Não há dúvidas que o contacto os animais de estimação nos faz muito bem e traz alegria para nossas vidas. Mas você sabia que existem algumas situações específicas em que a companhia de um pet pode trazer grandes benefícios? Pois é!
Muitas pesquisas mostram que a convivência tanto com cães quanto com gatos é benéfica para crianças autistas, mas que elas tendem a conviver melhor com animais mais calmos.
Estudos mais recentes desenvolvidos pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM, parte da Mars Petcare, e pelo HABRI (Human Animal Bond Research Institute), da Universidade do Missouri a respeito da interação humano-animal mostram que uma forte conexão é formada entre os gatos e crianças com autismo.
A presença dos felinos causa efeitos muito positivos para estas crianças. Os gatos costumam ser reservados, calmos e equilibrados, o que os torna companheiros não invasivos.
E é exatamente a forma de se relacionar destes animais, vista por alguns como meio “distante”, que é bem aceita pelas crianças autistas pois não gera nenhuma pressão de contacto ou interação.
Na companhia dos gatos, as crianças conseguem relaxar e curtir. Parece também que elas se sentem identificadas com os felinos por conta do comportamento muitas vezes parecidos com o seu de ficar em silêncio observando algo por um longo período. Assim, a relação de confiança desenvolvida com o pet permite que que ele fique próximo.
Inúmeros benefícios sociais e cognitivos
A relação e conexão com os felinos tende a aumentar a empatia e diminuir a ansiedade de separação das crianças com autismo. Além de que vê-las convivendo bem com estes animais também traz muito conforto emocional para os pais que se preocupam com a dificuldade de interação dos seus filhos. A presença calmante dos gatos é muito reconfortante para estas famílias, e bastante compatível com as crianças autistas que tem sensibilidades sensoriais.
Estas pesquisas também mostram que a presença de um gatinho na vida das crianças autistas afeta positivamente as suas habilidades sociais e cognitivas. Estimula a comunicação e auxilia no desenvolvimento do raciocínio, memória e percepção.
Por conta destes inúmeros benefícios, nos últimos anos os felinos têm sido muito utilizados nos tratamentos para diferentes doenças. Inúmeras famílias relatam experiências muito positivas com os gatos na terapia do autismo.
Mesmo que a relação entre os animais e as crianças seja muito boa, é sempre importante que a interação seja monitorada por adultos. Assim, é possível evitar que nem o gato nem a criança ultrapasse os limites de contacto um do outro e se machuque.
E lembre-se, nas pesquisas o temperamento dos animais era avaliado e os mais adequados eram selecionados. Se você estiver pensando em adotar um gatinho para conviver com uma criança autista, é muito importante escolher um animal calmo que vá se adequar bem ao ambiente, às pessoas da sua família e ao contato com o seu pequeno!
Pronto, agora já sabemos que além de muito fofos e afetuosos, os nossos gatinhos são muito especiais pois ajudam as crianças autistas a desenvolverem suas habilidades de comunicação e expressarem suas emoções!